domingo, novembro 16, 2008

A luta continua, não vamos baixar os braços...





Ontem não estive em Lisboa - só em espírito - mas tive pena. Mais uma enorme demonstraçao dos professores decontentes não só com ESTE modelo de avaliação mas com tudo o que ronda à sua volta, desde o Estatuto da Carreira Docente, separação da carreira, concursos, etc, etc, e fartos, fartinhos do autismo e autoritarismo desta "democradura" em que vivemos.
Ontem 15 ou 20 mil profs manifestaram-se e que se prepare o governo pois a nossa luta não vai parar, quer nas Escolas, quer onde mais dói ao inginheiro, na rua, onde não vamos dar tréguas...
Realmente, como disse a minha colega no post anterior, já acabou o tempo dos " professorzecos " serem espezinhados e destratados.
No PS já anda o toque a rebate ... e nós não vamos baixar os braços.
Obrigado colegas que estiveram no dia 15 a lutar pelos nossos interesses.
A imagem da ministra retirei-a mais uma vez do Blog WeHaveKaosInTheGarden.

2 comentários:

Anónimo disse...

hummmmm que quererá isto dizer?

http://educar.wordpress.com/2008/11/16/de-regresso-de-s-bento-uma-porta-algures-pelo-bairro-alto/

Dão-se alvíssaras...

Anónimo disse...

Li isto no blogue! Bão posso estar mais de acordo!


"Esta dos objectivos individuais é das ideias mais estúpidas deste modelo de avaliação.
Imaginem que era pedido algo semelhante aos médicos…. Teriam que indicar a percentagem dos seus doentes que se iriam curar completamente, a percentagem dos que iriam morrer daí a uma semana, os que ficariam em coma, os que enlouqueceriam, e por aí fora…
Os médicos estão obrigados, pelo seu código deontológico, a tratar o melhor possível os doentes que lhes aparecem à frente. Independentemente da idade, do tipo de doença, de estarem inteiros ou partidos, etc. Trabalham para conseguirem 100% de curas, mesmo quando sabem que isso é muito difícil ou impossível. Também os professores, quando iniciam o trabalho com os alunos das suas turmas, trabalham com o objectivo de conseguirem 100% de sucesso. Nunca menos que isso. Infelizmente, por vezes esse resultado não se pode atingir, poque a natureza humana é como é. Mas que raio será trabalhar para, à partida, ter oitenta por cento de sucesso??"