quinta-feira, julho 10, 2008

Os novos Torquemadas




No tempo da Inquisição não era necessário,na sanha das perseguições aos Hereges, que o denunciante apresentasse qualquer prova em relação às denuncias que fazia. Cabia sim ao denunciado provar que não era culpado de heresia indo frequentemente parar à sala das torturas.
Por inveja e vingança, muitos morreram queimados sem apelo nem agravo, julgados sumáriamente.
Nem de propósito,ao fazer o post anterior, lembrei-me da analogia entre esses tempos e os dias de hoje, com o que se tem passado com os actuais Torquemadas ( de Tomás de Torquemada, frade espanhol e rosto da mais sanguinária persiguição inquisitorial )na sua tentativa de, por inveja e vingança de não conseguirem resultados desportivos, pretenderem queimar o FC Porto e o seu Presidente num Auto-de-Fé para definitivamente tirarem do caminho quem, na base da competência, lhes ganha mas no campo porque é melhor.
E é vê-los, diligentes, atropelando tudo e todos desde o pavão ricardo costa ao bando dos cinco do CJ, à carolina, ao presidente do Clube dos abutres lfv, a jornalistas, comentadores, cineastas, mjm, etc, a afiarem o dente para nos aniquilar nem processo sem provas e baseado em denuncias falsas.
E aqui vem-me à memória um texto sobre o Porto de Miguel Torga publicado no livro "Daqui houve Nome Portugal, Antologia de verso e prosa sobre o Porto " em que a dado passo diz:
" Se foi aqui ( no Porto ) que estavam cercadas as liberdades e se rompeu o Cerco, ( ... )se enquanto se queimava o semelhante a torto e a direito em Lisboa e no Porto apenas houve um auto-de fé - 11 de Fevereiro de 1543 - (... ) se foi do seu coração que se ergueu pela primeira vez em Portugal a voz contra a pena de morte ... haja confiança. "
E é o que devemos ter ... Confiança, união e espírito de luta de forma a mais uma vez rompermos o Cerco e derrotarmos os novos Inquisidores sedentos do nosso sangue para depois poderem de novo reinar sós e sem sombras, embrenhados no nacional centralismo e no domínio absoluto da capital do império.
Não vamos deixar. Haja confiança.

História Ao Vivo: Um " Auto-de Fé "











A História ao Vivo é uma técnica que pretende criar o ambiente de outro tempo em que os alunos e demais participantes são levados a fazer parte integrante dessa mesma época de forma a compreendê-la melhor relacionando o que aprenderam nas aulas com o que foi " realmente " vivido.
No final deste ano lectivo o Departamento de Ciências Humanas e Socias da minha Escola e de que faço parte resolveu levar a cabo a recriação de um " Auto-de-Fé" no Sec. XVII.
Feita a pesquisa, as roupas, a distribuição das personagens, coreografias e afins lá movimentamos cerca de 300 figurantes do 1º ao 3º Ciclo.
Assim se realizou através de S. Pedro da Cova a procissão com os condenados que, no largo da Feira, foram sujeitos às penas decretadas pelo Inquisidor variando das chicotadas, à prisão e por fim à queima de dois Hereges.
Naturalmente que esta realização pretendeu chamar à atenção para a intolerância religiosa e não só, promovendo a defesa da liberdade e o respeito pelos Direitos do Homem que continuam a ser tão desrespeitados e postos em causa nos das de hoje.
Foi uma excelente experiência que não só motivou os alunos e os Pais, muitos deles envolvendo-se na elaboração de roupas da época bem como da população em geral que saiu à rua para ver passar tão " estranha " procissão e também se reuniu no local das " execuções " permitindo assim que a Esola se abrisse desta forma ao Meio envolvente.
Ficam acima publicadas algumas fotos do evento.

domingo, julho 06, 2008

O Ovo da Serpente



Chegamos ao fundo realmente.Nem no mais recondito e obtuso País do Mundo.
O vale tudo, a clubite, o ódio visceral por quem é competente e vence ( o FCP ), o vir ao de cima dos recalcamentos de humilhações que ano após ano lhes foram aplicads com vitórias e mais vitórias para esses dementes inconcebíveis mas que foram mascarando os seus insucessos e incompetência na base da calúnia e do populismo.
Como o ovo da serpente, foram germinando lentamente espíritos sujos e vingativos, foram-se tecendo anéis, colocando-se as pessoas certas nos lugares chave "fazendo as coisas por outro lado" mostrando-se paladinos da santidade, criando ruído e falsidade acolitados pela comunicação social também ela controlada e até por gente do poder politico e judicial...O veneno foi-se espalhando...
O ódio ao Norte, o ódio ao FCP, o ódio a Pinto da Costa ...
E assim,, embalados no colo de uma rameira vingativa e de personagens sibilinas e sinistras teceram a teia da vingança.
Neste momento não se discute Direito, as leis são atropeladas mas isso não interessa, cegos pelo desejo de colocarem o clube dos abutres que "com a melhor equipa dos ultimos 10 anos" ficou em 4º lugar a 22 pontos do primeiro em competições onde não tem lugar.
E rejubilam salivando o fel engolido nas derrotas pelos campos deste triste País pequeno de mais para a nossa grandeza de Nortenhos e Portistas.
O que vale é a condenação a qualquer preço mesmo que na Justiça Civil, essa constituída por verdadeiros magistrados de carreira e não por advogados nomeados por associações onde os processos vão sendo arquivados outra vez depois da inefável MJM os ter reaberto...
Confesso, estou farto deste País que não nos merece, estou farto desta desta corja nacional-centralista suja e imunda.
Uma palavra de solidariedade também para o Boavista.