
Apesar de publicado em Setembro, só nesta pequena pausa natalícia pude ler "A sombra do que fomos", último livro do Chileno Luís Sepúlveda, um dos escritores que muito aprecio e de quem já li a grande maioria das suas obras.
Desta vez trata-se de uma história de antigos revolucionários que se juntam para dar um último golpe, desfiando nesse encontro memórias de antigos combates e sonhos desfeitos pela ditadura de Pinochet.
Como a vida é uma luta permanente e não se devem perder os ideais, mesmo que momentâneamente derrotados, estes homens ali estão para o afirmar.
Livro que se lê rápidamente e em certas partes nos faz rir, pode ser também uma chamada de atenção para não desanimarmos e mantermos a nossa capacidade de luta, numa altura em que é preciso estar alerta para a difícil situação que atravessamos no País, com o governo que temos e com toda uma classe de malfeitores despudorados que andam aí para nos tramarem ainda mais a vida nesta pretensa democracia que vivemos, plena de exploração, compadrios e ligações perigosas.
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