quarta-feira, janeiro 06, 2010
A sombra do que fomos
Apesar de publicado em Setembro, só nesta pequena pausa natalícia pude ler "A sombra do que fomos", último livro do Chileno Luís Sepúlveda, um dos escritores que muito aprecio e de quem já li a grande maioria das suas obras.
Desta vez trata-se de uma história de antigos revolucionários que se juntam para dar um último golpe, desfiando nesse encontro memórias de antigos combates e sonhos desfeitos pela ditadura de Pinochet.
Como a vida é uma luta permanente e não se devem perder os ideais, mesmo que momentâneamente derrotados, estes homens ali estão para o afirmar.
Livro que se lê rápidamente e em certas partes nos faz rir, pode ser também uma chamada de atenção para não desanimarmos e mantermos a nossa capacidade de luta, numa altura em que é preciso estar alerta para a difícil situação que atravessamos no País, com o governo que temos e com toda uma classe de malfeitores despudorados que andam aí para nos tramarem ainda mais a vida nesta pretensa democracia que vivemos, plena de exploração, compadrios e ligações perigosas.
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