O caso Calabote

Desde que comecei, bem pequeno, a gostar de futebol e do FC Porto, que sempre ouvia deliciado as histórias que o meu Pai, a minha mãe e o meu Avô me contavam sobre o Clube, os heróis daquele tempo e de um célebre Torriense / Porto - onde o meu Pai esteve - em 1959 e onde o meu Clube se tornou campeão após recambolescas cenas passadas em Lisboa com este árbitro Inocêncio Calabote a iniciar o ojogo Benfica / Cuf mais tarde e a prolonga-lo quase indefinidamente até ver se os lampiões, em igualdade ponual mas co menos golos conseguiam ultrapassar essa desvantagem e serem eles os campeões. O guarda-redes cufista teve de sair pois estava comprometido, penaltis a favor do clube do regime foram 3, o terinador adjunto deles estava no banco do Torriense e os jogadores aliciados com prémio monetário...
Enfim, ganhamos pela diferença de um golo mas esta história indesmentível mostra bem como as coisas eram feitas à descarada para benefício do clube do regime salazarento.

Hoje vai ser lançado um livro de investigação de João Queiroz sobre o assunto numa altura em que o vale tudo centralista e benfiquista se esforçam por reaver as glórias do passado à boa maneira do Calabote.