Dublin

Achei Dublin uma cidade simpática habitada por gente também simpática e bem disposta, apesar da crise, amigável para visitar, plana, com os locais de interesse geralmente perto uns dos outros e muita história, desde os Vikings aos movimentos independentistas.

Tendo conseguido visitar os locais mais importantes, o que me chamou mais à atenção foi a parte georgiana com as suas portas de várias cores para, dizem as más línguas, os maridos não se enganarem ao regressar a casa "grossos" de umas tantas Guiness ou Whiskey e correrem o risco de entrar na casa ao lado, dormindo com a vizinha... É que realmente as casas são todos muito parecidas e as portas - belíssimas - fazem a diferença.

Com dois magníficos e bem cuidados Parques, mesmo no Centro, óptimos para descontrair um pouco, achei piada aos seus incontornáveis pubs, sempre animados com música ao vivo e às vezes danças tradicionais. Pena que uma "pint" de Guiness custe 4,50 euros e tenhamos de fazer contas, que a vidinha por lá está pró carote...

Olhando para o Rio Liffey que corta a cidade e é atravessado por inúmeras pontes, umas pedonais, outras rodoviárias, não pude deixar de pensar que a Cidade do Porto bem que precisava de mais umas quantas pontes à quota baixa que nos ligassem a Gaia facilitando a comunicação...

Termino fazendo referência a um excerto do hino de Dublin, a canção da "Molly Malone" que diz que " In Dublin Fair City, The girls are so pretty", tendo-me ficado na retina os belos olhos azuis das suas habitantes.

Dublin é uma Cidade que se visita sem stress e onde nos podemos sempre divertir apesar de, ouvi uns queixumes, não ter uma oferta cultural muito vasta...